"Economia Política", por Mark Twain
Em fevereiro 1873, o jornal mais antigo de Queensland (Austrália) — The Brisbane Courier — publicou uma nota que só consigo descrever como inesperada! Ao menos para os dias de hoje, em que ninguém seriamente espera aculturar-se folheando ou ‘deslizando’ as páginas de uma gazeta.
Vejam a nota que está mais no canto, bem embaixo:
Um ensaio de Mark Twain intitulado “Political Economy”?!1 Do grande escritor das aventuras atemporais de Huckleberry Finn e Tom Sawyer? Não me perguntem como encontrei esta joia. O texto publicado na Oceania apareceria em 1875, dois anos mais tarde, como parte de Sketches: new and old, uma coleção de pequenas pérolas.
O texto de Twain começa da seguinte maneira:
POLITICAL ECONOMY is the basis of all good government. The wisest men of all ages have brought to bear upon this subject the…
[A ECONOMIA POLÍTICA é a base de todo bom governo. Os homens mais sábios de todas as épocas movimentaram este assunto através da...]
Mas que primeiro parágrafo mais estranho! Sim, o texto é imediatamente interrompido. Antes de ficarmos sabendo as conclusões dos “homens mais sábios de todas as épocas” a respeito de tão nobre ciência, Twain leva-nos à sala de escrever de seu eu lírico — seus pensamentos são subitamente interrompidos por alguém que adentra o quarto, informando-o de uma visita imprevista. Um ‘eu lírico’ em um ensaio sobre Economia Política? Claro que Twain, um dos maiores romancistas da história da literatura de língua inglesa — e um dos autores mais engraçados das belas letras — não simplesmente escreveria um ensaio sobre um dos assuntos mais entediantes do planeta, que só poderia, realmente, ser “movimentado” pelos “homens mais sábios de todas as épocas”: a Economia Política gira em silêncio; ou melhor ainda, a saliva comercial é mais bem gasta nas barganhas do que na teorização. A teoria só importa se servir a algum bolso — ou melhor, se nele mal couber, por ajudar, mesmo, a enchê-lo até a boca de dinheiro. Nessa área mais do que em qualquer outra! Não à toa, Antony Waterman, um dos maiores historiadores intelectuais dedicados ao pensamento econômico do passado, de quem falaremos mais neste Substack no devido tempo, famosamente acusou a “Escola de Sussex” — como Waterman denomina a contraparte da famosa Cambridge School of Intellectual History and the History of Political Thought liderada por Donald Winch, que aplica os princípios metodológicos de Pocock para estudar grandes autores ‘do pensamento econômico’ que foram ignorados durante décadas por historiadores (surpreendentemente Adam Smith e Thomas Malthus) — de focar apenas na redescoberta das partes mais ‘excitantes’ do pensamento econômico oitocentista, como visões políticas, discussões sobre cultura e alfabetização, e a filosofia moral que o informa, negligenciando as conversas mais maçantes que, aos poucos, viriam a dominar as discussões de economia a partir do final do Século 19 e, assim, perdendo de vista a compreensão dessa mudança discursiva.
Se a política, a moralidade e o destino intelectual da humanidade foram, de longe, as partes mais excitantes do legado iluminista, ele mesmo seguido pela arte poética e grandiloquente do romantismo, que visa estender não só a Razão, mas a Beleza até aos mais pobres — as picuinhas de economistas a respeito de detalhes metodológicos da definição da renda da terra, as bases para o estudo da formação de preços, o método da utilidade marginal, etc, tudo isso deve soar chato de doer. Para o historiador dedicado a revisitar essas controvérsias e reler, linha por linha, diálogos extremamente abstratos como esses, o sonho é encontrar digressões que comecem com “mudando, brevemente, de assunto…” A política sempre foi vista como a arte mais nobre — o discurso a seu respeito, pois, como o mais enobrecedor. Ela é melhor discutida, portanto, nos belos salões:
Mas como Waterman sugere, em tom jocoso, a economia era discutido em “murmúrios” — para não atrapalhar essas outras discussões superiores — nos cantos escuros, esquecidos, dos grandes salões, aparentemente fora do alcance dos ouvidos dos historiadores.
Se até aos especialistas assuntos assim não deixam de provocar bocejos, imagine a Mark Twain! Seu espírito levado, amigável e brincalhão — sem o qual não teria como sequer ter esboçado um Tom Sawyer — não lhe permitiria ser tão sem graça. Conseguiríamos imaginar Twain num canto escuro de uma festa discutindo temas abstratos como um maníaco, em vez de engraçar-se perto do palco dos debates?
Ernst Friedrich Schumacher, um dos grandes economistas cristãos do Século 20, afirmou em seu livro mais famoso que o maior problema da teoria econômica até então era “não dar a mínima para as pessoas”; sua reivindicação era simples: era preciso refazer a ciência econômica “como se as pessoas realmente importassem para ela.” Mark Twain é de uma geração anterior à de Schumacher. Parece apropriado, portanto, que descreva da seguinte maneira as ideias que vieram à mente do economista interrompido por — logo descobrimos — um vendedor de para-raios que viera oferecer instalar um em seu telhado:
And privately I wished the stranger was in the bottom of the canal with a cargo of wheat on top of him. I was all in a fever, but he was cool.
E, lá no fundo, eu desejava que o estranho estivesse no leito do canal com uma tonelada de trigo em cima dele. Eu estava fervoroso, mas ele estava tranquilo.
Depois de mostrar que nada sabia de housekeeping, de cuidados domésticos, ao responder ao vendedor que já estava pensando em instalar 8 para-raios no telhado, Twain vai aos poucos tecendo uma ironia, pois percebemos que é nesses breves diálogos que algo sobre Economia Política será dito, e não nas páginas escritas com esforço pelo estúpido e impaciente eu-lírico. O vendedor pergunta se serão 8 pontos de instalação mesmo, e oferece algumas marcas com seus respectivos preços. O suposto economista, que descobrimos ter trabalhado, na verdade, em hotéis, doido para retomar seu ensaio, escolhe a marca cujo nome mais lhe apraz os ouvidos, “zinc plated spiral-twist”, que para nós, brasileiros, lembra até mesmo aquelas manobras de skate que gostávamos de fingir entender quando, na adolescência, pagamos de descolados para as meninas que nos ouviam. Mais curioso, todavia, é como o vendedor lhe descreve seu serviço:
[He said he would] render its [the lightning’s] errand harmless and its further progress apocryphal … but to do it right, and make the best job in town of it, and attract the admiration of the just and the unjust alike, and compel all parties to say they never saw a more symmetrical and hypothetical display of lightning-rods since they were born, he supposed he really couldn’t get along with-out four hundred [feet of zinc], though he was not vindictive, and trusted he was willing to try.
[Ele disse que] tornaria o percurso [do relâmpago] inofensivo e seu progresso posterior apócrifo ... mas para fazê-lo direito, e fazer o melhor trabalho da cidade, e atrair a admiração dos justos e dos injustos, e obrigar todas as partes a dizer que nunca viram uma exibição mais simétrica e hipotética de para-raios desde que nasceram, ele supôs que realmente precisaria de no mínimo quatrocentos [pés de zinco], embora não fosse vingativo e confiasse que estava disposto a tentar com quantos metros fosse.
Aflito, o escritor dá-lhe aval para fazer a instalação como lhe aprouvesse, já virando as costas e retornando à escrivaninha. Depois de 30 minutos reorganizando suas teses sobre Economia Política, eis que saem mais algumas linhas:
… richest treasures of their genius, their experience of life, and their learning. The great lights of commercial jurisprudence, international confraternity, and biological deviation, of all ages, all civilizations, and all nationalities, from Zoroaster down to Horace Greeley, have …
… os mais ricos tesouros de sua genialidade, sua experiência de vida e seu aprendizado. Os grandes luminares da jurisprudência comercial, da confraternização internacional e do desvio biológico, de todas as épocas, civilizações e nacionalidades, de Zoroastro a Horace Greeley dedicaram-se a …
O escritor, interrompido novamente, “fervilha”; seu cenho casmurro desce as escadas em polvorosa, até ver, na calçada, o instalador, em riste, com uma postura digna do “Colosso de Rodes”:
Admirando a conclusão de seu trabalho, o instalador de para-raios pede para que o escritor fique ao seu lado para vê-lo. Sem tirar os olhos dos para-raios atados à chaminé da casa, o instalador afirma que “esse, sim, é um estado de coisas que torna um homem grato por estar vivo!”, perguntando-lhe, sem seguida, se alguma vez o escritor já se deparou com “algo mais delirantemente pitoresco do que oito para-raios atados a uma só chaminé”, ao que responde, simplesmente, “não”. Seu entusiasmo, todavia, leva-o a sugerir novas mudanças, para que a composição da fachada de sua casa alcance uma maior harmonia entre os lados. Se, antes, o escritor já havia demonstrado um incômodo “filológico” com o emprego de “apócrifo” para descrever a “progressão” do raio, a conversa torna-se ainda mais desconfortável:
He said that in his opinion nothing on earth but Niagara Falls was superior to it in the way of natural scenery. All that was needed now, he verily believed, to make my house a perfect balm to the eye, was to kind of touch up the other chimneys a little, and thus “add to the generous coup d’oeil a soothing uniformity of achievement which would allay the excitement naturally consequent upon the first coup d’etat.”
Ele disse que, em sua opinião, nada na Terra, exceto as Cataratas do Niágara, era superior a ela em termos de cenário natural. Tudo o que faltava agora, ele acreditava piamente, para tornar minha casa um bálsamo perfeito para os olhos, era retocar um pouco as outras chaminés, e assim “adicionar ao generoso golpe de vista uma reconfortante uniformidade de realizações que amenizasse a excitação naturalmente consequente ao primeiro golpe de Estado.”
O escritor, encucado, ignorando completamente a sugestão, indagou em voz alta se o instalador haveria aprendido a falar desse jeito através da leitura. “Nada senão a familiaridade com raios poderia permitir a um homem falar desse jeito com impunidade”, respondeu-lhe sorridente o instalador, que retomou, pois, o assunto: ele acabara usando 100 pés além do combinado, e com mais 500, poderia deixar a segunda chaminé da casa perfeitamente idêntica à primeira, envolvida de 8 para-raios. Ao notar a relutância do escritor, o instalador declama uma exortação à sua ética profissional tão verborrágica que, engolfando os ouvidos já irascíveis do homem ansioso para retomar a terceira frase de seu texto, consegue a liberdade para gastar quanto material for necessário e instalar quantos para-raios quiser, tendo, em troca, apenas que manter “a extensão dos sentimentos no limite do dicionário”, após garantir que os Céus haveriam de enviar “mensageiros flogísticos” para garantir a idoneidade de seu empreendimento!
Uma hora depois, a primeira linha finalmente escorre pelos seus dedos:
… wrestled with this great subject, and the greatest among them have found it a worthy adversary, and one that always comes up fresh and smiling after every throw. The great Confucius said that he would rather be a profound political economist than chief of police. Cicero frequently said that political economy was the grandest consummation that the human mind was capable of consuming; and even our own Greeley has said vaguely but forcibly that “Political …
… lutaram com este grande assunto, e os maiores entre eles o encontraram um adversário à altura, que sempre retorna revigorado e sorridente após cada soco. O grande Confúcio disse que preferia ser um profundo economista político a chefe de polícia. Cícero frequentemente dizia que a economia política era a consumação mais grandiosa que a mente humana era capaz de consumir; e até mesmo o nosso Greeley disse vagamente, mas com veemência, que “Política…
A escrita ia bem a não ser pelo estilo horrendo e pedante até, claro, ser novamente chamado pelo instalador. Dessa vez, o chamado é a gota d’água. Percebendo a ira indomável que lhe toma a tez, o aspecto amargurado dos olhos, o rangido dos dentes, o instalador justifica-se, mais uma vez, em tom solene, dizendo-lhe que caso uma tempestade se aproximasse, e 16 para-raios não dessem conta de conduzir a descarga elétrica do firmamento, como poderia ele perdoar-se pelo trabalho? O escritor não suportou mais:
“Let us have peace!” I shrieked. “Put up a hundred and fifty! Put some on the kitchen! Put a dozen on the barn! Put a couple on the cow! — Put one on the cook! — scatter them all over the persecuted place till it looks like a zinc-plated, spiral-twisted, silver-mounted cane-brake! Move! Use up all the material you can get your hands on, and when you run out of lightning rods put up ram-rods, cam-rods, stair-rods, piston-rods — ANYTHING that will pander to your dismal appetite for artificial scenery, and bring respite to my raging brain and healing to my lacerated soul!”
”Vamos ter paz!”, gritei. “Coloque cento e cinquenta para-raios! Coloque alguns na cozinha! Coloque uma dúzia no celeiro! Coloque alguns na vaca! — Coloque um no cozinheiro! — Espalhe-os por todo esse lugar amaldiçoado até que pareça um canavial de zinco, espiralado e com acabamento prateado! Mexa-se! Use todo o material que conseguir e, quando ficar sem para-raios, coloque varetas de aríete, hastes de came, corrimãos, varas de pistão — QUALQUER COISA que sacie seu apetite lúgubre por cenários artificiais e traga alívio ao meu cérebro em fúria e cura à minha alma dilacerada!”
O homem, resignado mas sorridente, retomou com ar glorioso seu ofício; o escritor, acalmou os nervos e retomou:
… economy is heaven’s best boon to man.” When the loose but gifted Byron lay in his Venetian exile he observed that, if it could be granted him to go back and live his misspent life over again, he would give his lucid and unintoxicated intervals to the composition, not of frivolous rhymes, but of essays upon political economy. Washington loved this exquisite science; such names as Baker, Beckwith, Judson, Smith, are imperishably linked with it; and even imperial Homer, in the ninth book of the Iliad, has said: “Fiat justitia, ruat coelum / Post mortem unum, ante bellum / Hic jacet hoc, ex-parte res / Politicum economico est.”* The grandeur of these conceptions of the old poet, together with the felicity of the wording which clothes them, and the sublimity of the imagery whereby they are illustrated, have singled out that stanza, and made it more celebrated than any that ever … “Now, not a word out of you — not a single word. Just state your bill and relapse into impene-trable silence for ever and ever on these premises.”
… a economia é a melhor dádiva do céu para o homem.” Quando o descontraído, porém talentoso Byron jazia em seu exílio veneziano, observou que, se lhe fosse concedido voltar e reviver sua vida desperdiçada, dedicaria seus intervalos lúcidos e desintoxicados à composição, não de rimas frívolas, mas de ensaios sobre economia política. Washington amava essa ciência requintada; nomes como Baker, Beckwith, Judson, Smith estão indelevelmente ligados a ela; e até mesmo o imperial Homero, no nono livro da Ilíada, disse: “Fiat justitia, ruat coelum / Post mortem unum, ante bellum / Hic jacet hoc, ex-parte res / Politicum economico est.”* A grandiosidade dessas concepções do velho poeta, juntamente com a felicidade da formulação que as reveste e a sublimidade das imagens com as quais são ilustradas, destacaram aquela estrofe e a tornaram mais celebrada do que qualquer outra que já … “Agora, nem uma palavra — nem uma única palavra! Apenas declare sua conta e recaia em um silêncio impenetrável para todo o sempre nestas instalações.”
Pagos meros novecentos dólares pelo serviço, sons espalhafatosos invadiram a casa por todas as aberturas — “nunca viram um para-raios na vida?!”, o escritor grita. Mas quem já viu uma casa com o que hoje seriam 27 mil dólares de para-raios?! Seu ódio pela “ebulição popular de ignorância” não limita sua curiosidade, contudo. Não valeria a pena sequer juntar aqui os esparsos trechos de seu panegírico à Economia Política, uma vez que nada foi dito sobre ela afinal! Mas será que não temos alguma liçãozinha a tirar daqui? Vamos ao último parágrafo do que já se revelou como um conto e não um ensaio.
O escritor não conseguia dormir. Durante 24 horas sua casa foi o centro das atenções da cidade. Os teatros esvaziaram, e até mesmo o arado adormeceu recostado na palha, porque os agricultores refizeram a viagem do boato e ajudaram a compor a multidão que abarrotava a rua para ver a “casa dos para-raios”… até que — quem diria! — uma tempestade se anunciava trovoando como se as trombetas do apocalipse estivessem partindo o céu em dois. Os espectadores continuaram por perto, contudo, empilhados nas janelas da vizinhança olhando atônitos o “espetáculo pirotécnico” que a casa do escritor se tornara em questão de minutos. Tendo recebido não um, dois, três, mas 764 raios em 40 minutos, a casa lembrava aquele dizer bíblico “nosso Deus é um fogo que tudo consome!” em meio aos quarteirões esquecidos na escuridão. O bombardeio de trovões apenas acabou “porque não havia mais eletricidade nas nuvens acima de nós, ao alcance das minhas varas insaciáveis.” Ele então reuniu outros trabalhadores corajosos e os pôs a remover todos os para-raios, incansavelmente, sem pausa para almoço e muito menos para uma soneca, menos três, que “até hoje lá permanecem intactos.” O ensaio? Nunca mais lhe veio a vontade de terminar.
Mas eis a melhor piada do conto:
Twain valeu-se da publicação no jornal para “anunciar” a venda de materiais usados para a instalação de para-raios, nunca entregando seu prometido ensaio sobre Economia Política. Em sua versão publicada em livro, falta um elemento essencial — a mentira! A coluna impressa no jornal, como podemos ver na terceira foto, começa dizendo que “Mark [Twain], depois de realizar seus afazeres domésticos, sentou para escrever um ensaio de Economia Política”. Essa pequena introdução não aparece na versão editada de 1875, que inclusive contém um belo desenho da “casa dos para-raios”!
Leitor, qual você acha que foi a intenção de Twain com essa sátira? Se estivéssemos falando de um texto do Século 20, poderia ser uma ironia sardônica à frase erroneamente atribuída a Keynes por William Beveridge, quem de fato a cunhou: “é melhor empregar pessoas para cavar buracos e preenchê-los novamente, do que não lhes dar qualquer emprego.” Poderíamos dizer que Twain estaria, assim, caçoando da Macroeconomia e valendo-se do interesse que as crises repetidas das décadas de 20, 30 e 40 — que popularizaram mais do que nunca na história os economistas como grandes agentes tanto do progresso como da destruição — para fazer uma grana em cima dos materiais usados em seus para-raios. Mas a década de 1870 foi, reconhecidamente, uma época análoga à que alçou Keynes para os mais altos palanques, conhecida por muitos historiadores como o início da primeira — e mais esquecida — “Grande Depressão”, ainda que haja muitos que duvidem do grau, da severidade e mesmo da existência de uma “crise”! Talvez eis aqui a chave para compreender o conto? Muitos investimentos para “proteger-se da tempestade”, com pouca teoria sendo escrita, “atraiu os raios”? Não sei. Mas é curioso que depois de gastar 900 dólares, Twain emprega mais trabalhadores para remover todas as instalações feitas, uma vez que a tempestade passou… O que você acha?
* Eu não acho que isso sejam versos da Ilíada!
O texto pode ser lido na íntegra aqui https://trove.nla.gov.au/newspaper/article/1308554/64074